sexta-feira, 13 de maio de 2011

Moda Ecológica

Olha que interessante.
O local está no bairro de Vila Madalena em São Paulo.

Matérias primas utilizadas.

ALGODÃO ORGÂNICO
O cultivo do algodão orgânico traz benefícios ecológicos, vantagens econômicas e sociais: seu cultivo mantém os agricultores no campo, oferecendo uma oportunidade de renovação da pro- dução algodoeira e gerando um novo cidadão consciente da preservação da natureza e os lucros resultantes da mesma.

É um tecido feito com 100% de algodão orgânico certificado.
O termo "orgânico" refere-se à maneira como os produtos ecológicos são cultivados e processados.
O algodão orgânico é cultivado sem substâncias químicas nem agrotóxicas, que são nocivos à saúde humana e ao meio ambiente.

AMAZÔNIA PLUS

É um tecido composto com algodão orgânico certificado e com o suavizante natural obtido da manteiga do Cupuaçú . É produzido , portanto, com matéria-prima totalmente natural.
É biodegradavél e o tecido fica com um acabamento com alta absorção de água, juntamente com um toque suave e volume.

Vantagens do tecido Amazonia Plus:
    • Absorve o suor devido a sua grande hidrofilia
    • Protege dos raios solares UVB E UVC
    • Não contém silicone
    • É biodegradável
    • Nenhuma toxidade aguda

Tingimento dos fios do algodão

O tingimento do algodão é natural, composto na sua matéria prima por: vegetais como pedaços de árvores e tubérculos, folhas e sementes, terra, pó de madeira e, no caso das lãs ou das sedas, também se utilizam açafrão e urucum.
São colorantes naturais do Brasil, especialmente dos bosques brasileiros anileiras (azuis), cedro ( rosa), barbatimão (vinho), garapa de cana (amarelo), jenipapo (cinza), ipê ( rosa), jatobá (marrom ou cinza), mangueira (verde), amoreira (amarelo),folhas do eucalipto (azulado cinzento) e pedaços da cebola (alaranjada).

Malha reciclada PET

Camisetas criadas através da reciclagem das fibras de poliéster, das garrafas pet de plástico e dos excedentes da indústria do algodão. A produção do tecido surge a partir da fiação das tiras cortadas da garrafa pet e do algodão.

Vantagens do tecido Pet :

    • O tecido tem a mesma qualidade e resistência do algodão e, além disso, a malha reciclada é muito confortável.
    • A garrafa de plástico de jogamos no lixo, serve de matéria prima para a fabricação do tecido, diminuindo a poluição das cidades.

domingo, 27 de março de 2011

Pacto do Trabalho Escravo

C&A assina Pacto do Trabalho Escravo e fecha ciclo iniciado em 2006

A maior rede de varejo de moda do Brasil está agora engajada no enfrentamento do trabalho ilegal e degradante. A C&A Modas assinou o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. É a primeira empresa do setor a assinar o compromisso.
A C&A assinou o pacto junto com 40 de seus fornecedores, que também se comprometeram a monitorar suas cadeias produtivas, de modo a não permitir que em nenhuma etapa do processo exista o uso de mão de obra análoga a escravidão.
A iniciativa da C&A é um marco no enfrentamento do trabalho degradante.
A C&A foi alertada para o problema em maio de 2006, quando a revista do Instituto Observatório Social publicou a reportagem Que moda é essa?, de autoria de Marques Casara, da equipe da Papel Social.
A reportagem mostrou que a C&A usava imigrantes ilegais, em regime de trabalho de até 17 horas diárias, em oficinas clandestinas localizadas em São Paulo.
Na época, ao ser alertada para o problema, a empresa se recusou a conversar com o jornalista.
Após a publicação da reportagem e de uma ampla mobilização que envolveu o Observatório Social e o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, a empresa reconheceu o problema e iniciou uma ampla reformulação no sistema de controle de fornecedores.
A C&A mudou os protocolos de monitoramento da cadeia produtiva e tornou-se uma empresa empenhada em enfrentar o uso de mão de obra escrava, ilegal ou degradante.
A ação da empresa, que culminou com a assinatura do Pacto Nacional junto com mais 40 fornecedores, é um exemplo concreto de como o jornalismo e o ativismo social podem, juntos, construir um mundo mais justo e sustentável.
A Papel Social acredita que a denúncia jornalística sem sensacionalismo e a disponibilidade dos atores para o diálogo são eficazes para a construção de novas relações de produção e de trabalho.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Trabalho da empresa Socam dentro da C&A.

No período que antecedeu a fiscalização que encontrou imigrantes em condição análoga à escravidão, costuras eram feitas para fornecedora da rede C&A. Companhia confirmou que enviados chegaram a vistoriar o local em 2009.

Por Maurício Hashizume*

São Paulo (SP) - Registrada como Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda., a oficina de costura ligada à Marisa que foi flagrada com 17 trabalhadores imigrantes em condições análogas à escravidão produzia peças anteriormente para a C&A. A informação foi confirmada tanto pelo dono da oficina, o boliviano Valboa Febrero Gusmán, como pela própria rede varejista.

Operação comandada pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), ocorrida em meados de fevereiro deste ano, encontrou um amplo quadro de irregularidades no local - desde "fortes indícios de tráfico de pessoas", registros de cobranças ilegais de dívidas dos empregados e salários muito aquém dos permitidos até condições críticas no tocante à saúde e segurança no trabalho, alojamentos completamente inadequados e jornadas exaustivas (detalhes mais abaixo na descrição das condições).
Oficina de costura CSV chegou a passar por auditoria da C&A em 2009 (Foto: Maurício Hashizume)


Quando da fiscalização, Valboa confirmou ter fabricado peças de vestuário durante os últimos anos (até 2009) para a Karvin que, por sua vez, atuou como fornecedora da C&A por cerca de 25 anos. Ele declarou inclusive que, entre outubro de 2009 e janeiro de 2010, representantes da companhia internacional com sede na Holanda fizeram vistorias das instalações da oficina situada no bairro de Vila Nova Cachoeirinha, na capital paulista.

À Repórter Brasil, a C&A não se esquivou da responsabilidade em relação à cadeia produtiva dos itens que comercializa, diferentemente de sua concorrente - que
preferiu responder na ocasião que a "situação detectada pelos auditores não é de responsabilidade direta ou indireta da Marisa".

A C&A admitiu inclusive que tomou conhecimento da presença da CSV na sua cadeia produtiva somente em outubro de 2009. "Até então, o fornecedor Karvin não havia comunicado à empresa a inclusão desta oficina na sua lista de subcontratados", acrescenta a companhia, que sustenta ter "advertido a Karvin de que este procedimento não seria tolerado novamente".

Desde 2006, a C&A mantém um segmento próprio para auditar a sua cadeia de suprimentos denominado Organização de Serviço para Gestão de Auditorias de Conformidade (Socam). Segundo a empresa, as vistorias são "aleatórias e não agendadas, com o objetivo de coibir qualquer tipo de mão de obra irregular e buscar a melhoria contínua das condições de trabalho".

A rede varejista confirma ter realizado uma primeira visita à CSV, por meio da Socam, em 23 de outubro de 2009. Nenhum estrangeiro ilegal foi encontrado, assegura a empresa, que verifica, entre outros, aspectos como a regularidade do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Com o intuito de melhorar as condições de trabalho do local, a Socam estabeleceu, em 28 de outubro, um "plano de ação" para a CSV com diversas ações: disponibilizar e apresentar documentos e critérios adotados para cálculo e pagamento de salários; sinalizar todas as saídas; providenciar a recarga de extintores de incêndio e kit de primeiros socorros; arrumar e organizar a área de trabalho; proteger e melhorar disjuntores e instalação elétrica e providenciar sabonete líquido e papel toalha nos banheiros, entre outras.

"É importante ressaltar que o trabalho realizado pela Socam não tem caráter punitivo, exceto nos casos de infrações graves. O objetivo, além de coibir qualquer tipo de mão de obra ilegal, é também buscar a melhoria contínua das condições de trabalho dos seus fornecedores, informar e promover a transformação destes espaços", argumenta a C&A.


Em janeiro de 2010, a Socam voltou à CSV para acompanhar a implantação do "plano". Segundo a empresa, novamente não houve registro de imigrantes sem documentação legal. "Constatou-se, porém, que o plano não havia sido implantado. O prazo inicialmente de 90 dias foi prorrogado pelo mesmo período, até abril de 2010. O não cumprimento implicaria na suspensão do fornecimento. No início de fevereiro, a CSV foi descadastrada pela Karvin, que constatou nesta data a existência de trabalhador sem documentação regularizada", relata a C&A.
A empresa afirma ainda que o relacionamento comercial com a Karvin também foi temporariamente suspenso por conta de situações irregulares encontradas em outras oficinas subcontratadas. "O fornecimento ficará suspenso até que as irregularidades apontadas sejam resolvidas", prossegue.

Em depoimento à fiscalização, por seu turno, o proprietário da CSV alegou que o "preço muito baixo" pago pela Karvin (para fornecimento à C&A) por cada peça costurada teria sido um dos motivos para a descontinuidade do vínculo comercial. Questionada sobre a porcentagem de partilha média do preço final pago pelo consumidor - quanto seria destinado aos produtores (oficinas/fornecedores) e quanto ficaria mais especificamente com o varejo -, a C&A afirma seguir "os valores que são praticados pelo mercado". "É importante ressaltar que o preço de venda não se justifica unicamente com a produção da peça, mas inclui várias despesas na operação como impostos, salários, logística, infraestrutura", adiciona a empresa.
Desde 2006, conforme números divulgados pela C&A, a Socam já realizou mais de 6 mil visitas em fornecedores e subcontratados. Em casos de infrações graves (como o trabalho de imigrantes ilegais e o trabalho infantil), informa a rede, a Socam pode cancelar de imediato as compras do fornecedor. Assim como no caso da CSV, podem ser propostos também planos de ação corretivos, com meta e prazo determinados. O descumprimento do combinado, sustenta a companhia, pode igualmente implicar na suspensão do fornecimento.

Neste período, cerca de 100 fornecedores foram bloqueados pela Socam, ou seja, tiveram o fornecimento suspenso. "As oficinas (subcontratados) não são bloqueadas pela Socam, mas pelo fornecedor, que é responsável pelos seus subcontratados", completa a rede. Por "uma questão de relação comercial com nossos fornecedores", a C&A - que se coloca publicamente como "pioneira no Brasil, entre as empresas de varejo de moda, a possuir uma organização [específica, como a Socam]" - prefere não divulgar a quantidade de planos de ação elaborados junto a fornecedores e
subcontratados.


A adesão ao “Código de Conduta” e às “Condições Gerais de Fornecimento” - que contêm cláusulas que exigem o cumprimento da legislação trabalhista vigente - é uma das premissas para que uma confecção se torne fornecedora, reforça a C&A. "Cabe ao fornecedor a decisão de escolha de sua rede de subcontratados. Porém, estes devem ser listados e informados à empresa, previamente ao início da relação comercial com a C&A. Também é de responsabilidade do fornecedor manter sua lista de oficinas subcontratadas atualizada. Tanto o fornecedor quanto a Socam realizam as vistorias nas oficinas", emenda. Estima-se que o investimento na área tenha sido de R$ 7 milhões. Somente em 2009, teriam ocorrido 2,1 mil vistorias.

Em 2007, a C&A, assim como a Marisa e outras empresas do ramo, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) com o compromisso de evitar ligações comerciais com oficinas de costura envolvidas na exploração de trabalho análogo à escravidão e de viabilizar auditorias períódicas de suas cadeias produtivas.

Convidadas a fazer parte do
Pacto Contra a Precarização, e pelo Emprego e Trabalho Decentes - Setor das Confecções, contudo, a C&A não aderiu. "A assinatura ao pacto deve ser analisada considerando o setor como um todo, e não somente com adesões pontuais, que não irão produzir os resultados almejados", rebate a rede. "A C&A não acredita que a adesão de uma só companhia poderá surtir efeitos reais no setor. É preciso um esforço conjunto e estamos em contato constante com os demais players do nosso setor de modo a conseguir um esforço conjunto neste sentido". 

A implantação de um sistema de certificação com vistas a garantir melhores condições de trabalho nas cadeias produtivas está sendo discutida no âmbito da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abeim) - que engloba outras redes como a própria Marisa, Riachuelo e Renner. Uma das consultorias envolvidas na iniciativa é a internacional Bureau Veritas, também citada no relatório de fiscalização do caso que envolveu diretamente a Marisa.

Para fazer vistorias semelhantes aos que a Socam faz para a C&A (até em cumprimento ao TAC celebrado com o MPT em 2007), a Marisa contratou a empresa Bureau Veritas, fundada na Bélgica, em 1928. Na avaliação que fez das condições gerais de trabalho na trinca de fornecedores formada por Dranys, Elle Sete e Gerson de Almeida (que tinham contrato com a Marisa e subcontratavam a CSV) em maio e setembro de 2009, a consultoria aprovou incondicionalmente as instalações das fornecedoras que cuidavam mais do arremate das peças, a despeito dos diversos problemas (como risco de incêndio, desorganização do ambiente e falta de ventilação) verificados pela operação fiscal, que visitou todos os participantes da cadeia produtiva.

Mesmo sem visitar as terceirizadas (que fazem a parte mais substantiva do processo: transformam cortes de tecidos em peças de vestuário quase prontas) da Dranys/Elle Sete/Gerson de Almeida, os auditores da Bureau Veritas atestaram que, no quadro geral, as auditadas "atendiam" às condições de regularidade quanto à ausência de trabalho forçado. Contatada pela reportagem, a consultoria optou por não se pronunciar.





Fonte: *O jornalista da Repórter Brasil acompanhou a fiscalização da SRTE/SP como parte dos compromissos assumidos no Pacto Contra a Precarização e pelo Emprego e Trabalho Decentes em São Paulo - Cadeia Produtiva das Confecções

Combate ao trabalho escravo motiva atividades pelo país

A data de 28 de janeiro foi oficializada como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Entidades públicas e organizações civis organizam eventos como manifestações, debates e lançamentos de documentos sobre o tema.

A última semana de janeiro concentra diversos eventos em vários estados do país para marcar a data de 28 de janeiro, oficializada como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Depois da "estreia" em 2010, esta será a segunda vez em que entidades públicas e organizações civis aproveitarão a oportunidade para tentar atrair mais atenção ao problema.

As atividades têm o propósito de sensibilizar o público em geral acerca do tema e de aumentar a pressão social para que haja cada vez mais avanços no sentido da erradicação do trabalho escravo contemporâneo.

Neste ano, já foram divulgadas programações de eventos referentes à semana especial em pelo menos sete estados - Maranhão, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Piaúi, Mato Grosso e Distrito Federal.

O dia 28 de janeiro foi escolhido como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo para homenagear os auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, assassinados nesse mesmo dia em 2004, durante fiscalização na zona rural de Unaí (MG). Fiscalização ocorrida no final do ano passado encontrou 131 trabalhadores submetidos à escravidão em fazendas dessa mesma região produtora de feijão.

Na capital paulista, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) realizará audiência pública sobre trabalho escravo urbano, com foco específico na indústria do vestuário. Foram convidados para o debate as representações do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, do SindiVestuário - que reúne os três maiores sindicatos patronais da indústria de vestuário do país -, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), além de integrantes de outras organizações ligadas ao tema. As discussões erão abertas ao público em geral e estão agendas para o dia 28 (quinta), das 9h às 12h, no auditório da SRTE/SP (Rua Martins Fontes, 109, 2º andar).

 

                                                                          Fonte:Por Repórter Brasil

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nike lança tênis feito de papel reciclado

Nike lança tênis feito de papel reciclado
A mania de consumo exacerbado trouxe sérios problemas à sociedade, como a superprodução de lixo. Alternativas sustentáveis, como a reutilização dos recursos, estão sendo adotadas por muitas marcas do mercado para evitar que essa questão se agrave. Esse foi o posicionamento da Nike, que lançou um tênis feito de papel reciclado.
Voltado para o público feminino, a linha Women’s Premium Print Pack vem com três modelos: o Blazer Mid, o Air Rift e o Flash Macro. Eles foram fabricados com tiras de revistas recicladas, que foram tratadas de maneira especial para garantir a resistência e a durabilidade reconhecidas da marca.
Todos os tênis são exclusivos, já que cada um recicla papéis diferentes e, consequentemente, possuem estampas diferentes; o que torna a novidade ainda mais estilosa. Eles foram produzidos em baixa escala e são vendidos separadamente.
A empresa adota práticas de reciclagem há muito tempo, como na fabricação do Nike Grid (material feito de tênis velhos e papel reciclado que pode ser usado em todos os tipos de superfícies desportivas) e na coleta de sapatos velhos. Em 2008, a marca lançou o Nike Trash Talk, uma linha que produziu os artigos a partir de resíduos de fábricas.
O Women’s Premium Print Pack foi introduzido nos mercados chinês e europeu no primeiro dia do ano de 2011, mas não há previsão de quando chegará ao Brasil.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Caminho sustentável


"A página da Dow Jones na internet comprova que a rentabilidade das empresas socialmente responsáveis geralmente é o dobro da média das empresas da Bolsa de New York".
                                      Luís José Coelho, Coordenador do programa "Caminho sustentável".

O Sindicato da Indústria de Calçados, Vestuário e Componentes de Igrejinha (RS), lançou o programa caminho sustentável - A opção consciente. Eles querem implantar uma gestão sustentável para todo o setor de coureiro-calçadista do polo. Para isso, estão contanDo com a participação das empresas associadas, colaboradores, familiares e da comunidade em geral no projeto.
O projeto busca melhoria da qualidade de vida e novos caminhos para o desenvolvimento.
Com três focos: Sustentável, fiscal/trabalhista, social e tecnológico. Aproximando indústria e comunidade afim de reduzir o impacto ambiental na produção de couro na região.
Dentro deste projeto, as empresas terão acesso a informações, treinamentos e qualificação dentro das áreas do meio ambiente e tecnologia.

Atualmente a central de coleta de resíduos recebe materias de 78 empresas da região, dentro elas a Calçados Beira Rio e Calçados Piccadilly.

Boa iniciativa VALE DOS SINOS!!!!

Entre vales e encostas está Nova Serrana em Minas Gerais...

Nova Serrana se insere na região brasileira como cerrado. Clima quente (calor demais), sem muito lazer, mas com uma economia bem intensa e promissora.

Firmou-se como o terceiro pólo calçadista do País.

Tem  como ponto negativo produção de calçados falsificados sendo fabricados em fábricas que funcionam irregularmente, mas temos que ponderar que se trata de alguns poucos fabricantes isolados.

O sistema local de produção de Nova Serrana órbita exclusivamente em torno da fabricação de calçados esportivos com preços populares.

Em 1978 possuía cerca de 48 fábricas, hoje em 2010 deve conter a média de 1000 fábricas.

Destaque para os fabricantes das marcas Zotto e Monna Calçados.
Grupo de empresas com média de 16 anos no mercado.

Durante auditorias nos locais, observei desde a integração da equipe até produção final sendo expedida. Com uma inovação esportiva e de bem estar, criaram cartilhas educativas para integração de funcionários, mantém contrato com menores aprendizes estudantes do Sebrae de Divinopólis  e o mais importante, não apresentam indíces elevados de rotatividades de funcionários.
Com alocações fabris dentro dos itens de saúde e segurança e formalização de 100% do quadro de funcionários, terceirizam suas atividades somente a parte de injetados (solados de borrachas), com isso, a principal missão do grupo de criar produtos inovadores, garantem a qualidade dos itens produzidos.

Não observei muita natureza nesta cidade. Poucas árvores, poucos sons de pássaros e poucos locais para atividades físicas. Mas, observei um povo receptivo, pessoas de várias partes do País estão por aqui. Por isso, várias girias foram ouvidas.

Cidade que pode esconder muita informalidade, sem muita preocupação com o meio ambiente, mas que agrega dentro do cenário calçadista, fornecedores responsáveis que recebem bem as orientações para adequações futuras e já sabem que o meio ambiente é o item primordial dos anos que virão.